Nem só de trabalho vive o mestre(a); dê um tempo e relaxe um pouco
A edição do Canto da Chuva desta semana traz um filme que narra os problemas de uma comunidade afastada dos grandes centros, fazendo com que o professor se desdobre para educar seus alunos; um filme que mostra o amor de um filho pela sua família, depois de ver seus pais divorciados; dica de um livro sobre assuntos para concursos; uma música de Tim Maia sobre a protetora das matas; e uma piada para descontrair o seu dia.
CLAQUETE: Conrak (Conrak – EUA, 1974)
Estados Unidos, 1969, um ano que encerra uma das décadas mais conturbadas e ativas da história norte-americana, como a chegada do homem à lua, Guerra do Vietnã, eclosão de protestos contra a guerra, igualdade para mulheres, passeatas dos Panteras Negras, escândalos políticos, evolução do Rock and Roll e a propagação dos hippies. É nesse ambiente que surge Pat Conroy (Jon Voight), um professor branco ex-racista, que vai dar aulas na ilha de Yamacraw, na Carolina do Sul, local que parece ignorar a realidade em sua volta, tanto que seus cidadãos nem sabem em que país residem. A comunidade de Yamacraw é composta por negros pobres, e o homem mais rico da região é um pequeno comerciante. A escola que Conroy irá dar aulas é pouco mais que um casebre, e a diretora, a Sra. Scott (Madge Sinclair) só o chama de “Patroy”, enquanto os alunos só conseguem pronunciar “Conrak”. Isolados do resto do país, os cidadãos desenvolveram seu próprio dialeto. O primeiro problema do recém-chegado professor é justamente a diretora, que desestimula os alunos com xingamentos de preguiçosos e lentos. Para solucionar o problema, Conroy livra-se do livro de regras e lições pedagógicas e inspira seus estudantes à educação ao mostrar-lhes Música Clássica e filmes, além de ensiná-los a nadar e mostrar a importância de escovar os dentes. Seus métodos começam a dar resultados, mas também criam a desconfiança do seu chefe, o Sr. Skeffington (Hume Cronyn), que reprova sua conduta. Conroy, por outro lado, acusa o racismo do sistema em manter os problemas de ignorância da pequena ilha. Conrak tem roteiro de Irving Ravetch e Harriet Frank Jr, e direção de Martin Ritt.
EM CARTAZ: O Que Mais Desejo (Kiseki – Japão, 2012)
Drama que conta a estória de Koichi, que, depois do divórcio dos pais, vai morar com a mãe na casa dos avós, no Sul da ilha de Kyushu, próximo ao perigoso vulcão Sakurajima, enquanto seu irmão mais novo, Ryunosuke, vive com o pai no Norte da ilha. Mesmo com o iminente perigo de uma nova erupção, Koichi não desiste de seu sonho de ver a família reunida mais uma vez. O Que Mais Desejo tem roteiro e direção de Hirokazu Koreeda. Veja onde o filme vai passar na sua região, no site Cineclik.
PAPIRO: Coleção Concursos Públicos – Nível Médio e Superior (coordenada por Luiz Flávio Gomes e Fabrício Bolzan, Editora Saraiva, 2012). A Coleção Concursos Públicos - Nível Médio e Superior tem o propósito de auxiliar os candidatos no ingresso em carreiras de Analista e Técnico de Tribunais Estaduais e Federais e dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal; de Agente e Escrivão das Polícias Civis Estaduais e Federal e das Polícias Rodoviárias Estaduais e Federal; em entidades e órgãos da Administração Pública Municipal, Estadual, Distrital ou Federal, como o INSS e a AGU, entre outras.
UM MOMENTO DE CULTURA: Jurema
Some don't think that is true
What I'm telling you
A legend
I always hear
A women
She is priety to see
Jurema-Jurema-Jurema
She is Queen of the jungle
hooded
She will cut your hair
Música composta pelo introdutor e um dos maiores gênios do Soul no Brasil, Tim Maia (1942-1998). Jurema é uma dos protetores das matas no folclore brasileiro, como também é a Cumade Fulozinha e o Caipora. A dica do Professornews é acompanhar a letra enquanto ouve a canção.
PIADAS E ANEDOTAS:
Um aluno que estava revoltado por ter sido reprovado em todas as disciplinas, resolveu ir à sala dos professores tirar satisfações. Imaginando que sua reclamação não adiantaria, teve a ideia de tirar um sarro com os mestres. Chegou na porta da sala e gritou:
- Aquele que admitir que é burro, por favor, fique de pé...
Espantados, os professores ficaram sentados como estavam. Depois de cinco segundos, o professor de História resolveu levantar-se.
- Ah, então o senhor admite que é burro? Disse o aluno.
Eis que o professor revela.
- Nada disso, fiquei com pena de ver você ficar aí em pé sozinho...