O número real de demitidos é bem maior do que foi divulgado até agora
O levantamento dos números foi realizado através de 12 sindicatos no Estado de São Paulo. Ainda segundo a Fepesp, a região do ABC foi a mais atingida, com 383 dispensas de professores, que corresponde a 40% de seu quadro efetivo. Em seguida, as maiores demissões ocorreram nas cidades de São Paulo e Campinas, respectivamente, com 325 e 239 professores demitidos.
Especula-se que a Anhanguera deseje reformular seu quadro com professores de titulação mais baixa. Segundo professores da Anhanguera, a instituição paga a um mestre o valor de R$ 38,00 por hora-aula e, agora, deverá pagar R$ 26,00 aos novos contratados. Quanto aos mestres e doutores que permanecerão na instituição, estes terão suas horas-aulas abatidas e, consequentemente, salários reduzidos.
O Grupo Anhanguera é uma das maiores instituições de ensino do país, ao lado da Estácio e Kroton e, pouco antes de realizar as demissões, havia adquirido a Universidade Bandeirante (Uniban). Logo após a compra, a Anhanguera havia desligado cerca de 400 professores. Com a demissão em massa em São Paulo, professores da Anhanguera do Rio de Janeiro, Brasília e Rio Grande do Sul temem que a onda de cortes também atinja suas regiões.
Fonte: Fepesp
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