Um estudo publicado na revista Cell Transplation afirma que a primeira linhagem de células-tronco brasileira tem pouca afinidade genética com a população do Brasil. A linhagem recebeu o nome de BR-1 foi criada em 2008 pela equipe da pesquisadora Lygia da Veiga Pereira, do Instituto de Biociências da USP. A equipe analisou a compatibilidade da BR-1 com amostras do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), banco de dados que oferece uma boa quantidade da variedade genética do país. O estudo não verificou qualquer compatibilidade entre os materiais. Linhagens de células-tronco dos Estados Unidos e de Cingapura apresentam maior correspondência com a população brasileira. Lygia explica que o material para a BR-1 veio de embriões de clínicas particulares de reprodução assistida. Normalmente são clínicas utilizadas por casais de situação econômica confortável e ascendência europeia, fato que restringe a representatividade genética da linhagem.