Tecnologia que converte plástico em óleo combustível

Estima-se que cerca de 7% do petróleo produzido no mundo seja utilizado na fabricação do plástico, que é um dos maiores poluentes da atualidade. Lixos originados do material plástico poluem oceanos e praias do mundo todo, matando mamíferos e pássaros. Logo, devemos usar menos plástico ou usá-lo melhor? Se o plástico for queimado, serão geradas substâncias tóxicas e CO2 (gás carbônico), mas se convertê-lo para óleo, não será gerado o CO2 e, ainda, poderá ser utilizado como combustível.

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O engenheiro japonês, Akinori Ito, da Blest Corporation, partiu de um raciocínio simples usando o conceito de engenharia reversa: se o plástico é derivado de petróleo (óleo), ele pode voltar a ser óleo, seu estado original. A tecnologia de conversão da Blest Corporation emprega um sistema em que os materiais plásticos são aquecidos em um aparelho elétrico e derretidos, transformado-os em gases, que, esfriados em diferentes temperaturas, são convertidos em novos derivados como gasolina, diesel e querosene, entre outros. "Um quilo de plástico gera um litro de combustível, e se o plástico é queimado, são gerados três quilos de CO2, mas com o uso da energia elétrica, é possível eliminar 80% de emissão de CO2", afirma o inventor do equipamento, que roda o mundo, principalmente em países em desenvolvimento, para ensinar que o “plástico é petróleo”. Assim, segundo ele, fica mais fácil conscientizar o povo para reciclar em vez de jogar fora. No vídeo, que pode ser acessado neste link, Akio Ito afirma que o “lixo é tesouro”, pois de acordo com a tecnologia, a matéria-prima (o lixo plástico) tem custo zero. O aparelho é produzido em vários tamanhos e podem ser instalados em locais distantes de centros urbanos.

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