Novas ferramentas permitirão mais agilidade e melhora a troca de informações
A GBIF, que é composta por 58 nações e 46 organizações, mantém dados sobre a ocorrência de espécies vegetais, animais e de microrganismos registradas em herbários, museus, coleções zoológicas e microbianas, assim como sistemas com informações de observação.
“A entrada do Brasil é um passo muito significativo para nós. Defendemos a visão de um mundo em que a informação sobre a biodiversidade esteja livremente e universalmente disponível para a ciência e para a sociedade. Isso requer a participação do maior número possível de países detentores de megadiversidade, como o Brasil. Com dez anos de experiência na construção de sistemas para gerenciamento de informação sobre a biodiversidade, o GBIF oferece ferramentas, treinamento e padrões para agilizar a digitalização, mobilização, descobrimento, acesso e uso dos dados”, afirmou Tim Hirsch, responsável pela comunicação do GBIF.
Segundo Carlos Alfredo Joly, coordenador do Programa BIOTA-Fapesp, o uso dessas ferramentas é de grande importância para a ciência nacional. “Permitirá, por exemplo, trabalhar com cenários de mudanças climáticas e as consequências disso na distribuição de espécies”, comentou.
Fonte: Agência Fapesp