Aumento do plágio em produções científicas preocupa pesquisadores em todo o mundo

A pesquisadora da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Sônia Vasconcelos estuda o assunto e mostra que há dados sobre essa conduta antiética. Ela mostra números que apontam que a ocorrência de plágio tenha triplicado entre 1970 e 2007, passando de 0,25% para 1%. Sônia aponta a internet como um dos fatores que facilitam essa ação, já que o acesso aos dados de produção científica é facilitado com essa ferramenta. Mas destaca que a falta de proficiência no idioma inglês, considerado o idioma oficial da ciência, é outro fator importante para essa prática. “Muitos pesquisadores têm dificuldades para defender e argumentar seus resultados em inglês”, afirma a pesquisadora. Uma das dificuldades enfrentadas pela comunidade científica para combater esse problema é a falta de regras claras e padronizadas para avaliação do plágio. “As diferentes culturas têm divergências nesse sentido. Além disso, é preciso discutir a possibilidade de se uniformizar essas regras para as variadas áreas científicas”, destaca Sônia. (Com informações de Thais Leitão para a Agência Brasil).

Fonte: www.uol.com.br

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