Anônimos e voluntários caçam plagiadores no meio acadêmico alemão

A caçada já derrubou personalidades alemãs como o ministro da Defesa. Através de páginas como Plagipedi, GuttenPlag ou VroniPlag, os “caçadores de plágio” estão trazendo à tona fraudes em teses de doutorado. Os responsáveis trabalham anonimamente já que “são vistos como traidores”, segundo a pessoa que trabalha sob o pseudônimo de Dr. Martin Klicken. Investigadores profissionais de plágio como o cientista da comunicação Stefan Weber celebram as investigações digitais. Com anos de experiência em investigações de fraudes, Weber afirma que a culpa das fraudes não é só dos fraudadores, e questiona a postura do professor orientador. Além do cansaço que, com o passar do tempo, torna a avaliação do professor mais superficial, Weber cobra maior conhecimento tecnológico dos docentes. “Trata-se quase sempre de professores mais velhos, que não sabem trabalhar com internet ou Google”, dessa maneira, segundo o investigador, fica mais difícil identificar uma fraude.

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